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Foto do escritorNiegi Alana da Rosa

você conhece o NEFOT?

Atualizado: 15 de mar. de 2021

O núcleo de Estudos em Forrageiras Tropicais aproxima a ciência do Campo


Foto: Prof.ª Dr.ª Vera Lúcia Banys


O setor é coordenado pela Prof.ª Dr.ª Vera Lúcia Banys, contando com a colaboração de outros docentes como Prof.ª Dr.ª Ana Luísa de Castro e Prof.ª Dr.ª Adriana Luize Bocchi. O NEFOT – Núcleo de Estudos em Forrageiras Tropicais - teve suas atividades iniciadas em 2015, quando entendeu-se a necessidade da demarcação de áreas específicas dentro da Universidade para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, ensino e extensão.





Atualmente o NEFOT conta com quatro áreas estabelecidas, uma área onde está sendo desenvolvido o projeto para a avaliação de duas cultivares de braquiária submetidas a diferentes doses de nitrogênio, uma área onde está sendo estabelecido o Campo Agrostológico para aulas práticas da disciplina de Forragicultura, uma área de Capim-Marandu onde será estabelecido um projeto de consórcio avaliando-se a sucessão de leguminosas e uma quarta área onde será estabelecido o consórcio de Mombaça com diversas leguminosas.


Vale ressaltar que o NEFOT tem atuado em parceria com várias outras áreas da própria Universidade, por exemplo, a implantação do projeto Silvipastoril na área do Maquém onde serão estabelecidas áreas de diferentes Cynodons para a produção de feno, orientando o manejo de pastagens de toda a Fazenda Escola, inclusive nas áreas de Equinos e começará estabelecer Feijão Guandu e Nabo Forrageiro no Setor de Bovinos Leiteiros para tentar reverter os problemas de compactação do solo.


Segundo Vera Banys, no início a maior dificuldade do setor foram inúmeros episódios de roubo e ataque de animais silvestres às áreas experimentais, o que inviabilizou, pelo menos, quatro projetos, além da falta de água e apoio da direção no que diz respeito a construção de uma casa de apoio. Atualmente ainda há a questão da restrição orçamentária para a aquisição de insumos e a falta de uma casa de apoio, uma vez que não há fossa e, portanto, não há como instalar um banheiro no setor.


Para os trabalhos realizados, o setor conta com a união das atividades do NEFOT às atividades do grupo de estudos CONFEX que dispõe de um grupo grande e variado de alunos que trabalham no Setor. Todavia, segunda a Prof.ª. Vera, para cada experimento, é designado um grupo de alunos, que se interessam pela área a ser estudada, que se pré-dispõem a trabalhar e que se tornam responsáveis pelas atividades que serão realizadas em cada experimento.


Normalmente a elaboração de um experimento conta com atividades como o estabelecimento e manutenção do experimento, acometendo coletas e análises que tem uma periodicidade diária, semanal ou quinzenal, variando de acordo com o que está sendo analisado, e posteriormente, ao final de cada experimento, a interpretação dos dados obtidos, redação e apresentação oral dos resultados em eventos técnicos e científicos na forma de resumos e/ou banners.


Atualmente o Setor trabalha em parceria com o Grupo Matsuda conduzindo um ensaio intitulado “PRODUÇÃO DE MASSA E NUTRIENTES DE DUAS BRAQUIÁRIAS NO CERRADO SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO”, o projeto tem por objetivo avaliar as braquiárias Marandu e Braúna sob diferentes níveis de nitrogênio no Cerrado goiano através da produção e qualidade de massa, colonização do solo, plasticidade morfológica e eficiência ao longo dos anos.


Durante o experimento serão colhidos dados do solo e da planta ao longo de três anos, buscando observar diferenças na capacidade de resposta das cultivares às doses de nitrogênio tanto no período das águas quanto da seca, para que a partir dos resultados, se possa recomendar ao produtor o melhor manejo de adubação nitrogenada para cada uma delas.


Para o futuro do Setor, a Prof.ª Dr.ª Vera tem pensado na implementação de outros dois projetos de pesquisa, a construção da casa de apoio adequada ao armazenamento de insumos e aos usuários (alunos, técnicos e professores) além de realizar dias de campo atuando como uma vitrine para os produtores e um campo de vivência prática e científica para os alunos.


Contudo, a ambição da coordenadora do NEFOT, tanto para o próprio Setor como para os alunos, tem como expectativa participar de ensaios nacionais da Embrapa, pois desta forma, o Setor poderá gerar vários artigos técnicos e científicos além de propiciar a produção de trabalhos de conclusão de curso, dissertações, cartilhas e e-books.







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