Projeto que une prática e pesquisa dentro da universidade
O Confinamento Experimental faz parte do setor de Bovinocultura de corte da UFJ e é responsável pelos projetos de pesquisa do setor, manutenção e um grupo de estudos.
O setor teve início das atividades sob tutoria da Prof. Drª Adriana Luize Bocchi em 2017 e desde então já foram realizados 5 projetos no total, com a participação de em média 40 alunos de graduação por projeto. Foram abordados projetos no confinamento com finalidade de avaliar o desempenho de fêmeas e machos em dietas de alto concentrado, em dietas com ração com diferentes níveis de ingredientes, com grão inteiro e aditivos além de projetos de suplementação a pasto.
O projeto tem dois objetivos principais, o primeiro envolve todo o desenvolvimento técnico dos participantes, por meio da efetivação dos projetos e discussão das atividades e resultados no grupo de estudo. O segundo, que segundo a Prof. Drª Adriana “É o de maior impacto, envolve o aprendizado do trabalho em grupo, exercício da tolerância, paciência, liderança e organização. É onde vão começar a exercer atividades que precisarão em um mercado de trabalho, que perceberão suas qualidades e desafios, aprenderão a falar e principalmente a ouvir.”
Segundo Adriana, “Estamos estruturando o setor para que tenha uma organização que permita ao aluno um desenvolvimento e amadurecimento profissional. O aluno ingressa no grupo como aprendiz, onde vai participar de todas as atividades de trato dos animais e coletas de informação. Após esse primeiro estágio, que pode ser de 1 a 2 anos, os participantes de maior evidência assumem papel de monitores, onde serão responsáveis por cada atividade dentro do setor. Ele gerenciará uma equipe para organização das atividades. Após a monitoria, dependendo da atuação do aluno, ele participará do grupo que irá planejar o experimento como um todo ao meu lado.”
“Isso faz com que o aluno tenha uma visão do todo e seja responsável pelas atividades e não só receptor e executor das atividades. Instiga a eles a busca do conhecimento e o desenvolvimento. “
“Essa visão me permite conhecer melhor o perfil de cada aluno e auxiliá-lo na área de trabalho, inclusive indicá-lo quando as empresas nos procuram. Desta forma há a possibilidade maior de sucesso, pois indicamos o aluno com o perfil direcionado para a vaga. “
Os planos da Professora Adriana para o futuro do Confex é de organizar o organograma do setor, que possibilite de forma efetiva o desenvolvimento dos participantes, em que os alunos de último estágio do programa tenham conhecimento base para fornecer uma consultoria inicial à produtores rurais da região. Tudo isso aliado ao desenvolvimento de projetos de pesquisa em parceria com empresas, incitando o pensamento crítico e a resolução de problemas.
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